A economia solidária não é algo que aconteceu por decreto, nem é fruto de uma cabeça privilegiada que, em um momento inspirado, se deu conta de que, assim como estamos as coisas só irão de mal a pior. A economia Solidária é então um movimento social amplo e profundo, cujas raízes históricas se encontram nas ações lutas de organizações de trabalhadores como o cooperativismo, de movimentos populares, de grupos engajados nas universidades e nas igrejas. Um movimento vivo, dinâmico, que se fortalece e organiza cada vez mais e que começa também a contar com o apoio dos governos.
Assim, pessoas do mundo inteiro estão se unindo para fazer e vivenciar essa economia solidária porque sabem que os frutos da economia capitalista dominante, como exclusão social, desemprego e degradação do meio ambiente, são muito amargos e sacrificantes. Rompendo com a lógica do lucro a qualquer custo, na economia solidária o mais importante é a vida. Para tanto, essa economia funciona à partir de empreendimentos onde todo mundo decide em conjunto, cooperando sem hierarquias ou patrões. Ou seja, onde não existe o “trabalho-proprietário” (assalariado) que separa aquelas/es que produzem do fruto do seu trabalho, tirando a sua liberdade de uso e distribuição sobre o que se produz. Pratica-se, nessa outra economia, a autogestão, um processo democrático de decisão em que todas/os são livres e responsáveis pelo que fazem no grupo econômico do qual participam.
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